O deputado estadual Antônio Gomide, em artigo publicado no jornal O Popular, destacou a urgente necessidade de atenção à Universidade Estadual de Goiás (UEG). O parlamentar destaca preocupações relacionadas ao processo seletivo para docentes, a defasagem salarial, e a falta de incentivo à dedicação exclusiva dos professores.

Antônio Gomide lembra que o novo concurso da UEG, com 89 vagas para professores de ensino superior e carga horária de 40 horas semanais, têm salários que podem chegar a R$ 3,9 mil. O que mostra desprestígio que a instituição possui com o governo estadual.

O deputado ressalta que a desestruturação da universidade, vai além dos salários defasados, incluindo a baixa adesão ao Regime de Tempo Integral de Dedicação à Docência e à Pesquisa (RTIDP), com mais de 120 docentes atualmente fora desse regime. Seria preciso colocar como pauta primordial incentivar a ciência por meio da pesquisa, qualificação e aprimoramento profissional.

Antônio Gomide ainda pontua que situação é agravada pela dificuldade em manter professores na universidade e promover o avanço acadêmico, refletido no fechamento de cursos nos últimos anos e na diminuição do número de servidores e alunos presenciais, apesar de possuir 8 campi.

Por isso, é preciso lutar por recursos, evidenciada por emendas ao Plano Plurianual (PPA) do Estado, buscando a inclusão da UEG no orçamento. O parlamentar argumenta que essa é uma medida justa para a qualificação da população e o desenvolvimento natural de Goiás. E defende a destinação de recursos contínuos e estáveis para a instituição, como a garantia de 2% do orçamento estadual, como foi até 2019.

Luta
O deputado destaca que ainda há boas notícias. Como o incremento de R$ 50 milhões no orçamento da instituição para 2024 em comparação ao ano anterior, resultado do esforço da Frente Parlamentar de Defesa da UEG, a qual é presidente.

“Dinheiro a mais, uma conquista positiva da Frente Parlamentar de Defesa da UEG, fruto do trabalho de vários deputados estaduais, professores, servidores e reitoria. Tenho visitado as unidades no interior, e continuarei fazendo isso, para ouvir os diretores, conversar com os professores e alunos. Essa é nossa missão pública do mandato que me foi confiado”, diz.