O Ministério da Saúde está monitorando 28 casos suspeitos de hepatite aguda grave no Brasil, sendo oito deles nas últimas 24 horas. Os registros de suspeita da doença estão no Espírito Santo (dois), Minas Gerais (quatro), Pernambuco (dois), Paraná (três), Rio de Janeiro (sete), Santa Catarina (dois) e São Paulo (oito). A pasta orienta aos profissionais de saúde que suspeitas sejam notificadas imediatamente.

O ministério investiga os casos para assegurar se tratam-se realmente de hepatite aguda. Os Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) e a Rede Nacional de Vigilância Hospitalar (Renaveh) monitoram qualquer alteração do perfil epidemiológico e os casos suspeitos da doença.

Hepatite infantil aguda

No dia 15 de abril, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um alerta sobre casos de hepatite aguda grave de origem desconhecida em crianças no Reino Unido.

Desde então, tem havido relatórios adicionais de casos contínuos por conta de notificações em outros países como Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, Espanha e Estados Unidos da América.

A hepatite é uma doença inflamatória que acomete o fígado. Existem cinco cepas principais do vírus da hepatite, referidas como tipos A, B, C, D e E. Embora todas causem doenças do fígado, elas diferem de maneiras importantes, incluindo modos de transmissão, gravidade da doença, distribuição geográfica e prevenção métodos.

Em grande parte dos casos, as hepatites virais são doenças silenciosas que não apresentam sintomas ao longo dos anos. Geralmente, a doença já está em estágio mais avançado quando os sinais aparecem.

Os mais comuns são febre, fraqueza, dor abdominal, enjoo, náuseas, vômitos, perda de apetite, urina escura, olhos e pele amarelados (icterícia) e fezes esbranquiçadas.

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*Com informações de CNN Brasil