As eleições de 2024 serão o ápice das bizarrices nas estratégias digitais. Muitos “GURUS” sairão em busca de candidatos ávidos pela métrica certeira da vitória.

Desde Barack Obama até Bolsonaro, muito se tem propagado sobre estratégia digital em campanhas eleitorais.

Ouviremos muito ainda que o tal “algoritmo” vai impor isso ou aquilo para atingir os eleitores. Mas afinal, o que esse tal algoritmo vai querer?

Não sairá na frente quem usar o marketing digital em estratégias antigas com roupagens novas.
Não adianta de nada usar as redes sociais para tão somente ser aquela velha reunião em que se oferecia galinhada, juntava um monte de gente onde se falava, falava, falava e não dizia nada. O eleitor sai sem participar, opinar, interagir.

O eleitor conectado de hoje quer mais que um discurso bonito, eloquente, erudito. Não, ele não quer discurso. O eleitor quer saber e participar ativamente do dia a dia da vida do candidato, das ideias reais, das propostas exequíveis.

Um exemplo desta interação participativa, atenada com o atual é João Campos, prefeito de Recife. O prefeito mostra seu dia a dia: despachos, reuniões com secretários, visitas nos bairros, interação com a população e atividades do cotidiano. Isso mesmo. Atividades corriqueiras como um almoço de marmita, se vai “nevar” o cabelo ou até mesmo uma maratona de rua. Esse exemplo de não ter hora para comer, lhe rende sempre alguém lhe aconselhando a comer no horário certo e também oferecendo comida.

Essa espontaneidade agrega muito na proximidade com a população e, isso fez sua rede no TikTok explodir em popularidade.

O digital vai ser outra vez o grande desafio dos que ainda não dominam este campo que parece ser minado para alguns, mas, é parque de diversão para outros.

Apostar nas estratégias digitais será o grande desafio dos analógicos que não aceitam tal mudança.