Suspeito que matou o sogro foi procurado em 30 locais antes de ser preso

Após prender o suspeito de matar sogro em farmácia de Goiânia nesta quarta-feira (29), Polícia Civil relatou que Felipe Gabriel Jardim Gonçalves (26), estava junto com parentes em uma casa localizada no Conjunto Riviera, na capital. Segundo o delegado Rhaniel Almeida, o homem foi procurado pelos agentes em mais de 30 endereços e tentou se esconder na cozinha ao perceber a presença dos policiais.
“Ele ficou tentando se esconder dentro da cozinha. Ao entrarmos no quintal, vimos ele por uma janela. A gente verbalizou de maneira muito contundente que ele deitasse no chão, ele não esboçou nenhum tipo de reação, obedeceu e foi preso”, relatou o delegado Rhaniel.
De acordo com a Polícia Civil, na casa, tinham entre 5 a 6 familiares de Felipe. Ainda não se sabe, no entanto, se o investigado esteve no local durante as mais de 50 horas em que ele se manteve foragido.
“Não sabemos se ele esteve lá esse tempo todo, mas pode ser que ele nunca tenha saído de Goiânia”, pontuou o delegado.
A polícia ainda acrescentou que as pessoas que deram abrigo ao investigado não devem responder por crimes, em primeiro momento. No entanto, o caso ainda será investigado.
O crime aconteceu na segunda-feira (27) na farmácia onde o idoso era sócio, no Setor Bueno, em Goiânia. Uma câmera de segurança registrou o assassinato. Após investigado ser localizado e conduzido à delegacia, as filhas da vítima, Kênnia Bianka e Kênnia Yanka, agradeceram pela prisão do homem.
A câmera de segurança da farmácia em que o policial civil aposentado João Rosário Leão era sócio, no Setor Bueno, registrou quando um homem entra no comércio com uma arma na mão.
Ele vai até o idoso, que está sentado atrás do balcão, e atira várias vezes contra ele. A vítima cai no chão e tenta se proteger. O rapaz se aproxima dele e efetua mais disparos. Em seguida, ele foge correndo.
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Registro de arma
Como Felipe tem o registro como atirador esportivo, tinha uma pistola em seu nome. Porém, não tinha porte nem posse de arma. Assim, podia carregar a arma apenas em situações específicas, como estandes de tiros ou competições esportivas.
A gente soube, no entanto, que ele usava essa arma frequentemente, sacando em discussões com a namorada, em brigas de trânsito.
disse o delegado Rhaniel Almeida

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