Bolsonaro conversa com apoiadores sobre educação de crianças e Hitler

Em interação com apoiadores na manhã desta segunda-feira, 22 de novembro, o presidente Bolsonaro (sem partido) discursava, quando um apoiador do presidente usou o regime nazista e Adolf Hitler como exemplos de educação das crianças. Bolsonaro não discordou e defendeu que gostaria de implementar educação “moral e cívica” nas escolas brasileira.
“A gente via que Hitler trabalhava muito com as crianças. Nosso Ministério da Educação já poderia estar fazendo também um trabalho de conscientização?”, questionou o apoiador.
Bolsonaro, então, responde que é difícil fazer mudanças no Ministério da Educação, mas que gostaria de implementar educação “moral e cívica”. “Você não consegue, é um transatlântico, tem ministério que é um transatlântico. Não dá pra dar um cavalo de pau”, respondeu Bolsonaro.
“Eu gostaria de botar também educação moral e dívida, um montão de coisa, coisas boas. Eu ouvi um outro dia, tive o saco e ouvir uns 10 minutos, duas mulheres – podia ser dois homens também, né – e ela não sabe nada, não sabe o que é poder Executivo. Daí ela fala ‘não existe deputado municipal?’, não sei o que… Essas coisas absurdas. Isso não é essa pessoa apenas, é comum”, disse, fazendo apoiadores rirem.
Outro assunto que também chamou a atenção foi a fala do presidente: “O que eu vejo nas eleições é que é um self-service. Tem uns 10 produtos na mesa. Tem uns oito tóxicos, né? Tem uns oito estragados”, afirmou o chefe do Executivo federal a simpatizantes, no cercadinho do Palácio da Alvorada.
“Até pouco tempo, ninguém sabia de nada. Nem direita. A direita não existe ainda, está em formação. Tem aparecido os falsos conservadores, aparecido bastante. Bastante não: uns conhecidos aí”, prosseguiu o mandatário.
As declarações, feitas antes de o presidente se dirigir ao Palácio do Planalto, foram registradas por um canal bolsonarista no YouTube.
Prévias do PSDB
Bolsonaro também comentou a confusão causada pela pane no aplicativo e o consequente adiamento da votação nas prévias do PSDB, instrumento definido para a escolha do candidato tucano para a Presidência da República em 2022. O processo, que deveria ter sido concluído do domingo (21/11), acabou sendo adiado em razão do problema.
“Viu a confusão ontem? Eu não vou falar nisso, porque eu não tenho nada a ver com o outro partido, mas deu uma confusão em São Paulo ontem. É o tal do voto eletrônico”, disse Bolsonaro, rindo.
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