Durante os 100 primeiros dias, um novo gestor tem a oportunidade de implementar políticas iniciais, estabelecer relacionamentos com a equipe e comunicar sua visão ao público. A atuação eficaz nesse período pode resultar em maior confiança da população e dos stakeholders, enquanto falhas podem gerar críticas antecipadas e descontentamento.

A população desempenha um papel fundamental na forma como os 100 primeiros dias são avaliados. Cidadãos, mídia e grupos de interesse observam atentamente as ações da gestão, e a percepção pública começa a se formar com base nesses primeiros atos.

Os eleitores geralmente entram nesse período com expectativas elevadas, acreditando que o novo gestor trará mudanças significativas e melhorias imediatas. Essa esperança é um fator importante que molda a opinião pública.

Uma ferramenta essencial para entender como está o desempenho de uma gestão é a pesquisa de satisfação. Os gestores podem usar essas pesquisas para reunir feedback sobre diferentes secretarias e programas implementados. As respostas obtidas fornecem insights valiosos sobre quais áreas estão indo bem e quais precisam de ajustes.

O bom gestor reconhece a importância de analisar esses dados e adaptá-los conforme necessário. Ajustes rápidos podem mostrar que a administração está em sintonia com as necessidades da população, o que é crucial para manter a confiança pública. Um olhar atento às reclamações e sugestões é um sinal de boa governança.

Os 100 primeiros dias de uma gestão são não apenas um reflexo das intenções do novo líder, mas também um período em que a população começa a mensurar os efeitos dessas intenções em suas vidas diárias. O feedback por meio de pesquisas e a disposição para ajustar o rumo de acordo com a necessidade da sociedade são indicativos de uma gestão que busca não apenas a sobrevivência política, mas também a efetividade no serviço público. Assim, é fundamental que gestores olhem com atenção para as expectativas e feedbacks da população, a fim de construir uma administração sólida e confiável.

Por Márcio Lima – Estrategista Político/Publicitário/Administrador/Pós-Graduado em Comunicação Eleitoral e Marketing Político