Governo de Bolsonaro tem 37,7% de aprovação em Goiás
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O desempenho do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Goiás melhorou, mas a avaliação positiva soma apenas 37,7%. A gestão é apontada como ótima por 14,2% e boa por 23,5%. A avaliação negativa é de 31,9%, sendo 21,5% de péssimo e 10,4% de ruim. Outros 27,6% julgam o governo regular. No levantamento de julho, a avaliação negativa era superior à positiva: 38% consideram o governo péssimo (24,5%) ou ruim (13,5%). Em janeiro, a reprovação alcançava 42% e a aprovação era de 26,1%.
Governador influência 56,8% na escolha ao Senado
Para 56,8% dos eleitores goianos, o governador Ronaldo Caiado (UB), que disputa a reeleição, pode ter algum nível de influência para a escolha do candidato ao Senado, aponta pesquisa Serpes/O POPULAR realizada dos dias 4 a 6 de setembro. Dos 801 entrevistados, 28,6% afirmaram que certamente votariam no candidato indicado pelo governador, enquanto outros 28,2% afirmam que poderiam votar.
O índice que diz que certamente não escolherá um apadrinhado de Caiado é de 28,1%. Outros 15,1% não opinaram. O cenário da disputa ao Senado ainda está aberto, com 60% de eleitores indecisos na pesquisa espontânea e uma redução da vantagem do ex-governador Marconi Perillo (PSDB) sobre o segundo colocado, o deputado federal Delegado Waldir Soares (UB). Marconi aparece com 24,6% e Waldir com 18,5%.
A base de Caiado tem três nomes na corrida ao Senado: além de Waldir, os ex-deputados federais Alexandre Baldy (PP) e Vilmar Rocha (PSD). Marconi não apoia nenhum nome para o governo.
No QG de campanha de Caiado, existe a defesa de que, na reta final, o governador “abrace” uma das três candidaturas para garantir a vitória de um aliado. Ele, no entanto, tem reafirmado que não vai atuar em favor de apenas um nome. O fato de caminhar para uma vitória tranquila no 1º turno, no entanto, pode fazê-lo mudar de ideia.
O nível de influência de Caiado é maior entre as mulheres: 32,2% afirmaram que certamente votariam no nome apoiado pelo governador. No grupo dos eleitores com ensino fundamental, o peso também é maior: 33,4% dizem certamente escolher o apadrinhado do candidato à reeleição.
Na divisão por regiões, Caiado tem maior influência sobre o Centro: 40,5% certamente escolheriam o nome dele. Em Goiânia, o índice cai a 21,3%. Na capital, 33,1% rejeitam o candidato do grupo do governador para o Senado.
Eleitor aponta propostas como principal critério ao decidir voto
As propostas dos candidatos são o principal critério para o eleitor goiano definir seu voto, mas o tema da corrupção também tem relevância na disputa. O instituto Serpes perguntou o que mais vai pesar para a escolha dos nomes: 32,8% apontaram as promessas ou planos de governo e 25,2% responderam “ser ficha limpa”.
O conjunto do que já foi feito pelo estado é importante para a escolha de 21% dos entrevistados. O nome do candidato é apontado por 5%; já o grupo de políticos que o apoia e o partido são citados por 3%, cada.
Apenas 2,2% dizem levar em conta as conversas entre parentes e amigos e 1,2% dão importância para o tempo de televisão e rádio do candidato. Outros 6,5% não opinaram.
Em duas regiões, Sul e Sudoeste, as realizações em favor do estado têm mais influência do que a ficha limpa: 25,9% a 22,4% no Sul e 27,5% a 18,5% no Sudoeste. Em ambas, as propostas são as primeiras colocadas no ranking de peso para decidir o voto. No Norte, a corrupção é o item mais relevante: 30,3% consideram a ficha e 29,4% apontam as propostas; 27,5% indicam o que foi feito pelo estado. O levantamento foi realizado dos dias 4 a 6 de setembro.
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*com informações de O Popular