Goiás confirma dois primeiros casos da variante da varíola em mulher
Goiás confirmou os dois primeiros casos da variante da varíola em mulher e o número de infectados subiu para 116. As informações foram divulgadas em um boletim pela Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) nesta segunda-feira (15).
Segundo a secretaria de saúde, as pacientes são duas mulheres e 114 homens. Eles têm idades entre 20 e 47 anos. Além destes, outras 209 pessoas estão com a suspeita da doença e 86 casos foram descartados.
A maioria dos casos é de pacientes de Goiânia, sendo 95. Também há confirmação de casos de varíola dos macacos nas seguintes cidades: Águas Lindas de Goiás (1); Aparecida de Goiânia (13); Cidade Ocidental (2); Inhumas (1); Itaberaí (1); Luziânia (1); e Valparaíso de Goiás (2).
No boletim anterior, divulgado na sexta-feira (12), Goiás tinha 60 casos confirmados e 252 suspeitos.
Sintomas
- febre
- dor de cabeça
- dores musculares
- dor nas costas
- gânglios (linfonodos) inchados
- calafrios
- exaustão
Transmissão
A transmissão da variante da varíola ocorre:
- Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
- De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
- Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
- Da mãe para o feto através da placenta;
- Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
- Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.
Nota da Secretaria da Saúde de Goiás
A SES-GO relata, ainda, que o Ministério da Saúde orienta que não se deve identificar a doença como Varíola dos Macacos para que a população não associe a enfermidade diretamente ao animal e o estigmatize, ao ponto de querer eliminá-lo do meio ambiente.
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*Com informações de G1