Disparo de bolsonarista contra fiel terá simulação

O disparo efetuado pelo cabo bolsonarista da Polícia Militar (PM) contra fiel terá simulação feita pela Polícia Técnico-Científica. A Justiça autorizou a prorrogação do prazo de entrega do inquérito que apura o pretexto do ocorrido.
Vitor da Silva Lopes, de 38 anos, atirou na perna de Davi Augusto Souza, de 40 anos, dentro do templo da Congregação Cristã do Brasil. O PM estava em uma discussão política com a vítima quando a atingiu com a bala, no dia 31 de agosto.
A Polícia Civil investiga se o disparo do cabo da PM no fiel tem, de fato, a ver com desavença política. Vitor confirmou para a polícia que não cumprimentava mais a vítima. O motivo, segundo ele, era que a família de Davi era formada por ”petistas em confronto com o que a igreja prega”.
Em decisão proferida nesta quinta-feira (20), a juíza Suelenita Soares Correia deu mais 90 dias para que fossem concluídas as investigações.
Uma semana antes do culto no qual houve o disparo, o motorista de aplicativo, Daniel Augusto Souza, irmão de Davi, havia dado entrevista para um site de notícias. Nela, afirmou que os líderes religiosos do local estariam orientando os fiéis a não votarem em candidatos de esquerda nestas eleições, se referindo ao Partido dos Tranalhadores (PT) como ”da bandeira vermelha”.
No dia do tiro, Daniel e o líder do templo iam fazer uma conciliação pública, com ambos se perdoando.
*Com informações de g1
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