Cooperativa odontológica, “O Cooperado Pode Mais” propõe reajuste para serviços prestados por dentistas; atual gestão não realiza aumento

A eleição para a escolha de novos representantes para a gestão 2023 da Uniodonto Goiânia, acontece no próximo dia 28. Com intuito de aumentar o ganho real do cooperado, a chapa 02, “O Cooperado Pode Mais” propõe aumentar o desempenho da cooperativa odontológica, para alavancar o serviço de forma eficiente à cooperados e clientes do plano.
O reajuste de tabela é um grande gargalo dos cooperados, por isso a proposta é realizar um estudo de viabilidade econômica e também congelar o salário da diretoria para conseguir recuperar às perdas dos últimos anos. Para cumprir o planejamento é necessário criar parceria com empresas para venda de novos planos odontológicos e com isso recuperar os 80 mil beneficiários perdidos pela atual gestão.
“Ninguém pode trabalhar com a redução abaixo do custo do consultório, não é justo”, é o que explica o candidato à presidência, cirurgião bucomaxilofacial, Dr. Alan Panarello. Segundo o odontólogo, o que é pago aos cooperados está abaixo do custo para realizar os procedimentos bucais nos pacientes. “Precisamos mudar essa realidade. Por isso, a ideia é reajustar a tabela”, propõe.
Perdas
É valido lembrar que nos últimos anos, a gestão atual não conseguiu aumentar a perspectiva de ganho dos cooperados. Um exemplo é que durante a pandemia da covid-19, os odontólogos reduziram significativamente aos atendimentos por recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Com isso, perderam seus ganhos. Entretanto, a gestão continuou recebendo a mensalidade do plano, sem repasse ao cooperado que não estava atendendo. A queixa é que esses valores poderiam ter sido revertidos em benefícios para os cooperados.
“O dentista ficou parado por meses, muitos dentistas aposentaram, muitos dentistas saíram da cooperativa. A gente tinha em média 550 cooperados, hoje nós temos 450, então teve em média uma perda de 100 cooperados, ou seja, menos pessoas trabalhando”, relata o diretor de mercado, Dr. Vinicius Rezende.
Preocupado com a saúde financeira dos cooperados, emenda: “como que consegue manter um número de usuário e aumentar a sobra? Se teve aumento é porque deixou de fazer repasses, deixando de pagar o dentista. Então, mais uma vez o dentista ficou prejudicado, porque ele não atendeu, não teve condições de ir ao consultório. Ou seja, a cooperativa ficou com dinheiro sobrando e o cooperado sem renda”, lamenta.