Uma pesquisa realizada pelo IPEC (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) aponta o crescimento dos transtornos mentais e depressão entre os jovens de 18 a 24 anos durante a pandemia no Brasil. A ansiedade (16%) foi a doença mais citada, seguida de depressão (8%) e síndrome do pânico (3%).

Por isso, a direção do Colégio Agostiniano, a partir da coordenação da psicóloga Líllian Donzelli, realizou no mês de setembro uma série de interações para envolver os estudantes e ampliar a sua percepção sobre a saúde mental.

Segundo a coordenadora, a campanha teve como principal objetivo a promoção à vida. “A geração da  vida não acontece somente a partir de uma gestação, mas do impacto de nossas ações na vida de alguém. Podemos ser geradores de vida e ânimo com gestos simples, influenciando positivamente nós próprios e quem está ao nosso lado”.

Uma das ações realizadas na unidade de ensino foi o “Varal da Vida” com mensagens otimistas, escritas pelos alunos, dispostas em um varal para quem desejasse pegar um cartão para si. O varal também funcionou na parte externa do colégio para a comunidade. Aqueles que passavam poderiam leva sua mensagem.

No último dia 15, os alunos, professores e colaboradores ficaram em torno do quarteirão da escola, simbolizando um abraço gigante. A ação contou com todos os protocolos de prevenção a covid-19, inclusive respeitando o distanciamento necessário.

Hoje eles iniciam a “Biblioteca Humana”, projeto propicia aos estudantes experiência semelhante à escolha de um livro em uma biblioteca. Os alunos poderão escolher uma das pessoas disponíveis para escutar a sua história de vida e, assim, ampliar sua empatia e solidariedade ao conhecer a história de vida do outro.

Ações sociais

Durante todo mês, os alunos do 6º ano estão gravando histórias literárias que serão transformadas em podcasts e disponibilizadas às pessoas assistidas em um asilo. Como as visitas a essas instituições estão suspensas devido à pandemia, a escola encontrou uma forma de estar próxima a esses idosos, que por muitas vezes se sentem só.

Os alunos do 7º ano estão confeccionando cartões com mensagens de acolhimento e conforto para os colaboradores do Colégio que perderam familiares vítimas da Covid em um exercício de empatia.

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