Depois de indecisões e interrogações que ficaram no ar por parte dos órgãos oficiais, os dois motores do King Air C90-A que caiu com Marília Mendonça a bordo na sexta-feira passada, chegaram a um centro apropriado para que a perícia seja feita.

Por volta da meia noite desta sexta-feira, os dois motores foram entregues ao Parque Aeronáutico da IAS, em São José da Lapa, na Grande Belo Horizonte. Lá, fica o Centro de Serviços Pratt &Whitney, o fabricante dos motores, e o Centro de Serviços Honeywell, fabricante do controlador de combustível para esses motores.

É o destino final de uma trajetória confusa para essa perícia.

Inicialmente, os motores seriam levados ontem o Centro de Serviços Aeronáuticos (CSA), em Goiânia. Na quarta-feira, quando o caminhão que transportava o material estava a caminho do CSA, sua rota foi desviada e seguiu em direção à sede do Cenipa, Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, em Brasília.

Não foi explicada essa alteração de rota e nem de local da perícia.

A CSA, uma empresa privada para onde os motores iriam inicialmente, fica a 1,2 mil quilômetros do local do acidente. É certificada pela Anac para perícias, mas não pelo fabricante dos motores, a canadense Pratt & Whitney.

Já a IAS possui uma oficina especializada na revisão e manutenção de motores iguais aos que equipavam o avião que caiu. E está localizada muito mais perto do local do acidente (cerca de 300 quilômetros) do que a CSA (distante 1,2 mil quilômetros), para o qual o material estava sendo levado.

*Com informações de O Globo

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