Em entrevista ao Goiás Notícia, o ex-governador de São Paulo e candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que, apesar do resultado desfavorável a sua chapa no primeiro turno, em Goiás, vê a possibilidade de vitória no segundo turno no estado.

Alckmin destacou a vitória de Lula em cenário nacional e presidenciáveis que declararam apoio à chapa, como Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT).

O candidato afirma que, no segundo turno, “nós vamos conversar mais”. Para exemplificar o otimismo, ele cita avanços do agronegócio durante os governos do PT:

“O agronegócio avançou muito com o presidente Lula. Você comprava um trator e era 3,5% o juros, hoje é 12,5% a 16,5%, juros muito mais altos. Nos oito anos de Lula quase dobrou a produção agrícola”

Alckmin também elencou uma série de propostas do governo como Reforma Tributária, crédito a juros menores, ampliação do mercado internacional e a melhoria da logística. “O Centro-Oeste está longe do porto, é preciso melhorar a logística com rodovias, ferrovias e hidrovias”, afirma.

Ele também acredita que esses investimentos também melhorarão os empregos no país, visto que a construção civil necessita de muita mão-de-obra.

Questionado sobre uma nova visita ao Estado, Alckmin relembrou sua passagem em Goiânia na Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG) e afirmou que pretende ir “se houver tempo”.

CAIADO

Em Goiás, a chapa Lula-Alckmin recebeu apenas 39,51% dos votos válidos, enquanto Bolsonaro (PL) e seu vice, o general Braga Netto (PL), receberam 52,16% dos votos.

O otimismo de Alckmin abastecido pelo apoio de presidenciáveis pode ser frustrado pelo governador Ronaldo Caiado (UB) que já oficializou seu apoio a Bolsonaro. O governador tem demonstrado considerável força política, visto que se reelegeu no primeiro turno com 51,81% dos votos válidos e a aprovação do seu governo chegou a 56%.

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