Gal Costa, um dos nomes mais importantes da música brasileira, morreu nesta quarta-feira (9), aos 77 anos. A informação foi confirmada pela assessoria da cantora, mas a causa da morte ainda não foi informada.

Um show da cantora que aconteceria no último sábado (5) foi cancelado, para que ela realizasse uma cirurgia em nódulo nasal. Gal Costa era uma das principais atrações do festiva Primavera Sound, mas acabou não participando do evento.

Gal estava em turnê com ‘As várias pontas de uma estrela’, na qual fazia uma releitura de vários sucesso da música popular brasileira (MPB). “Açaí”, “Nada mais”, “Sorte” e “Lua de mel” são algumas das músicas do repertório.

Bem recebido pelo público e pela crítica, esse show fez com que a agenda de Gal ficasse agitada após a pandemia. A estreia aconteceu em São Paulo, em outubro de 2021.

Além de rodar o Brasil, Gal entrou na programação de vários festivais e ainda tinha uma turnê na Europa prevista para novembro, mas que também foi cancelada por conta da cirurgia.

Maria da Graça Costa Penna Burgos nasceu em 26 de setembro de 1945 em Salvador e foi uma das maiores cantoras da história da música brasileira.

Foram 57 anos de carreira. Iniciou sua trajetória na música em 1965, quando apresentou músicas inéditas de Caetano Veloso e Gilberto Gil. Ela ainda era Maria da Graça quando lançou “Eu vim da Bahia”, samba de Gil sobre a origem da cantora e do compositor.

Três anos depois, veio outro clássico: “Baby”, de Caetano Veloso. A canção foi feita para Maria Bethânia, mas Gal a lançou em disco e a projetou no álbum-manifesto da Tropicália. “Divino maravilhoso”, de Gil e Caetano, foi outra da fase tropicalista.

Ao longo dos anos 60 e 70, ela seguiu misturando estilos. Dedicou-se ao suingue de Jorge Ben Jor com “Que pena (Ela já não gosta mais de mim)” e foi pelo rock com Cinema Olympia, mais uma de Caetano. “Meu nome é Gal”, de Roberto e Erasmo Carlos, serviu como carta de apresentação unindo Jovem Guarda e Tropicália.

*Com informações de Correio Braziliense e g1

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