Devido à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender piso salarial de enfermeiros e técnicos de enfermagem, classe realiza protesto em frente ao Hospital de Urgência Governador Otávio Lage (Hugol).

Tal decisão foi feita pelo ministro Luís Roberto Barroso no domingo (4). A lei, agora suspensa, estabeleceu remuneração mínima para enfermeiros e auxiliares técnicos de enfermagem.

A ordem é de suspensão do piso salarial de enfermagem “até que seja esclarecido” o impacto financeiro da medida para estados e municípios e para os hospitais, de acordo com fala do ministro.

Antes, salário mínimo havia sido fixado em R$4.750 para enfermeiros a partir da norma. Técnicos de enfermagem devem receber 70% deste valor e auxiliares de enfermagem e parteiros, 50%.

Barroso deu 60 dias para que os entes da federação, entidades do setor e ministério do Trabalho e ministério da Saúde se manifestem sobre capacidade para que o piso da enfermagem seja cumprido.

“A medida cautelar se manterá vigente até que questão seja reapreciada à luz dos esclarecimentos prestados”, afirmou ministro.

Com isso, a lei foi aprovada no Congresso após grande pressão da categoria. O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou a legislação do piso salarial, que agora está suspensa, em 4 de agosto.

O protesto da classe de Enfermagem aconteceu na manhã desta segunda-feira (5). A presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Goiás (Sieg), Roberta Rios, disse ao Mais Goiás que a categoria vai lutar contra a suspensão do piso.

“A aprovação do piso salarial se deu pela luta dos trabalhadores da enfermagem. Ontem fomos surpreendidos com uma liminar que suspendeu a lei, que é constitucional e um direito nosso. Essa é mais uma afronta contra aqueles que sempre estiveram na assistência. É uma afronta que vai de encontro com os interesses dos patrões”, criticou.

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* Com informações de O Popular