Candidato a deputado federal é obrigado a apagar vídeo em que sugeria decapitação de pessoas
Uma decisão feita pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás obrigou que o candidato a deputado federal Edson Luís Souza Melo e Rocha, conhecido como Edson Raiado, retire vídeo publicado em suas redes sociais. No vídeo, Edson aparecia de máscara de caveira, segurando punhal e usou linguagem violenta para exaltar a “atuação letal da polícia”.
Edson também mostrou o emblema do batalhão das Rondas Ostensivas Táticas (Rotam) e sugeriu a decapitação de pessoas.
O Ministério Público de Goiás, que ajuizou a ação, destacou que Edson, que é coronel, fez propaganda eleitoral irregular. “Não resta dúvida de que a propaganda submetida nestes autos ao exercício do poder de polícia é irregular, e merece, por parte da Justiça Eleitoral, a adoção de providência necessária para sua imediata retirada”, afirmou o juiz Paulo César Alves das Neves.
Em nota, a equipe do candidato informou que o vídeo tinha como intuito contextualizar conteúdos que seriam postados, com o objetivo de levar a mensagem de que o crime não compensa.
A equipe do candidato completou que “é entristecedor” ver um policial militar com 12 anos de atuação “ser acusado injustamente de desrespeitar a dignidade da pessoa humana”.
A ação foi ajuizada pelo MP-GO no último domingo (28) e apontou também que o candidato exaltou sua atuação na busca por Lázaro. O juiz Paulo César Alves das Neves concluiu que o candidato utilizou um vídeo com conteúdo violento, tanto na imagem como no áudio, além de usar o emblema da Rotam em sua roupa.
* Com informações de g1