Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), autorizou que mais nove militares indicados pelas Forças Armadas participem da inspeção do código-fonte das urnas eletrônicas, ao qual tiveram acesso até o último dia 19 do mesmo mês. Desde o começo de agosto, militares já participavam da inspeção, que é uma das etapas possíveis de verificação de das urnas.

O código-fonte é um texto em linguagem de programação que pode ser inspecionado visualmente ou com ferramentas, conforme explica Ricardo Dahab, diretor-geral de Tecnologia da Informação e Comunicação da Unicamp e um dos especialistas responsáveis pelo relatório. Essas ferramentas localizam trechos do código de forma mais rápida e ajudam na detecção de anomalias.

O código está disponível para inspeção desde outubro do ano passado. Diversas entidades podem participar da fiscalização, incluindo o Ministério Público, partidos políticos, o Supremo Tribunal Federal, o Congresso Nacional, a Polícia Federal e departamentos de tecnologia da informação de universidades credenciadas no TSE.

Na quarta-feira (24), especialistas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), USP (Universidade de São Paulo) e UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) entregaram ao TSE um relatório com as conclusões sobre a análise dos códigos-fonte do sistema de votação e do novo modelo de urna eletrônica, o UE2020, que será usado pela primeira vez neste ano. O relatório atesta a segurança tanto do sistema quanto das máquinas.

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* Com informações de Terra