Nesse fim de semana, o policial militar Breno Alves Cipriano Silva, de 33 anos, morreu em Goiânia, durante o teste de aptidão física (TAF) realizado pela Policia Militar de Goiás. Esse é o segundo caso registrado no estado, em menos de dois meses.

Breno, que era tenente, tentava cumprir no tempo estipulado (máximo de 30 minutos) uma corrida de cinco quilômetros na pista do Autódromo Internacional de Goiânia. Prestes a completar o desafio, ele passou mal e caiu no asfalto.

O policial foi socorrido ainda com vida, mas não resistiu. Segundo informações repassadas pelos colegas que presenciaram o ocorrido, ele morreu pouco depois de dar entrada em um hospital da capital goiana.

Choque

O tenente trabalhava no 27º Batalhão da Polícia Militar de Goiás, em Senador Canedo, na região metropolitana de Goiânia. Ele fazia o teste com a intenção de entrar para a equipe do Batalhão de Choque.

A causa da morte teria sido um mal súbito. A Fundação Tiradentes, instituição que presta assistência a policiais e familiares, lamentou a morte de Breno em nota publicada no site e nas redes sociais: “Nos solidarizamos com os entes queridos nesse momento de dor e tamanha tristeza”.

O militar foi velado e sepultado neste domingo (12/12), no Cemitério Parque. Oficialmente, a PMGO informou apenas que ele teria tido uma parada cardíaca. Até o momento, a corporação não se manifestou sobre o caso.

Segundo caso

Breno é o segundo policial que morre durante a realização do TAF, em menos de dois meses, em Goiás. Em novembro, o sargento Oscar Bernardo da Silva, de 48 anos, faleceu na Academia da PMGO, localizada no Setor Leste Universitário, em Goiânia.

Ele também passou mal, enquanto fazia o teste físico, e foi socorrido ainda com vida, mas não resistiu. Lotado no 18º Batalhão, em Catalão, no sul goiano, ele participava de um teste exigido para promoção de patente.

Leia também: Sobem para sete o número de mortos no sul da Bahia